Há dois tipos de pessoas, que conheço, que criticam a razão. Religiosos (a), e a esses eu não empresto ouvidos, porque são papagaios de denominação e doutrina, nada além disso (ponho nessa rubrica supostos filósofos, que, na verdade, são religiosos disfarçados) e críticos (b) da racionalização, armadilha em que a razão pode ser aprisionada, quando perde o contato com o real.
A crítica da razão, quando serve apenas para a defesa da irracionalidade, da doutrina religiosa, de outros, hahaha, "modos de conhecer", soa-me como uma estratégia de auto-engano que só funciona se os vizinhos também fingirem que o elefante está voando...
Ela funciona assim: o sujeito faz a "crítica" da razão para - essa é sua única intenção - defender a desrazão e, com isso, ganhar pontos para seu modos operandi - tratar mitos e fantasias como depósitos de verdades profundas...
Passei dessa fase.
Não acredito em depósitos de verdades profundas.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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