segunda-feira, 20 de abril de 2009

(2009/190) Madeleine Arondel-Rohaut


1. Mais uma representante da lista de Paulo. Diante dessa, contudo, hei de silenciar. Trata-se, sobretudo, de uma filósofa, e não conheço sua obra. Pude localizar duas referências: Madeleine Arondel-Rohaut, Exercices philosophiques. Paris: Presses Universitaires de France, 1996 [Exercícios Filosóficos. São Paulo: Martins Fontes, 2000]) e Madeleine Arondel-Rohaut e Philippe Arondel, Gouvernance: une démocratie sans le peuple? Paris: Ellipses Marketing, 2007. A primeira obra, traduzida no Brasil, já se deixa flagrar em referências bibliográficas de cursos de Filosofia. Do segundo, que muito me interessaria, dada a sua temática, ainda não ouvi comentários por aqui.

2. O tipo de questão com que Madeleine Arondel-Rohaut se vê à volta em Gouvernance: une démocratie sans le peuple?, e em torno da qual ela não se encontra sozinha, pode ser observado no artigo do Le Monde Diplomatique (francês/português) - La démocratie entre ruines et reconstruction, de Jeremy Mercier. Do livro dos Arondel, menciona-se o paradoxo de uma democracia em que o conceito de povo está cada vez mais ausente - o que implicaria em benefícios cada vez maiores para o neo-liberalismo e a "pós-modernidade" triunfante... Aí está uma leitura a que me dedicarei, tão logo quanto me seja possível. Nada me tirou da cabeça, ainda, que, a despeito de ser necessariamente sempre programático ou não, a pós-modernidade é, sempre, necessariamente a-crítica ou anti-crítica. Na "teologia", por exemplo, ela vem embalada numa teoria da metáfora que é o esforço de pôr muita força, mas para não mudar nada...

3. Pergunto-me, cá (Bel está a borboletear com amigas pelos campos da amizade, e me restam apenas eles) com meus botões, o que faz Madeleine Arondel-Rohaut na seleta lista de Paulo...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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