Assim como não foi uma guerra de sexos entre os sacerdotes de Judá e as líderes camponesas, femininas, mas uma guerra pela posse da população sob a liderança delas e das suas terras, na qual um lado eram líderes-macho (sacerdotes) e, no outro, líderes-fêmeas (profetizas e sacerdotisas) [um contingente], também não se trata de uma briga entre o capital e os indígenas ou os povos tradicionais - trata-se de uma briga pela terra.
Os pobres do mundo não têm mais terras para serem roubadas deles - mas os indígenas têm. Se fosse invertido, se os indígenas estivessem em favelas e os pobres nas florestas e terra demarcadas, eram os pobres que estariam sob a mira dos olheiros de terra...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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