Há comemorações pessoais da Reforma que, no fundo, tentam angariar méritos para aquele que comemora, como se ele fosse a encarnação daqueles valores (meramente discursivos) que aparecem na retórica das festas...
Não há tanto o que se comemorar: há muito mais o que se lamentar e, nesse sentido, lamentar pelo que todos nós, juntos, fizemos, fazemos e, pelo visto, faremos.
Não me sinto confortável diante desses comemoradores. Não me sinto enganado, porque tenho sempre a guarda fechada - mas sinto que há tantos que se deixam enfeitiçar pelos fogos da retórica...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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