No dia da vitória, a catarse.
Compreensível.
Mas um exército que conquista um território, deve mantê-lo.
Por isso, quando Lula venceu uma, duas vezes, comemorei: mas nunca me enganei - a batalha seria - como foi e será - feroz.
Quando Dilma venceu, comemorei.
Mas não me engano.
A política até precisa de catarses - mas não se faz história com elas: com elas, apenas se alegra a alma num segundo de armistício, os adversários tão frustrados com a derrota que param, por dois dias, de metralhar o front...
No terceiro, ressuscita-se Armagedom.
Estamos no dia 4.
Sinto o cheiro da pólvora...
Espero suportar o calor da refrega, até a próxima catarse...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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