quinta-feira, 27 de junho de 2013

(2013/647) Luta e catarse


No dia da vitória, a catarse.

Compreensível.

Mas um exército que conquista um território, deve mantê-lo.

Por isso, quando Lula venceu uma, duas vezes, comemorei: mas nunca me enganei - a batalha seria - como foi e será - feroz.

Quando Dilma venceu, comemorei.

Mas não me engano.

A política até precisa de catarses - mas não se faz história com elas: com elas, apenas se alegra a alma num segundo de armistício, os adversários tão frustrados com a derrota que param, por dois dias, de metralhar o front...

No terceiro, ressuscita-se Armagedom.

Estamos no dia 4.

Sinto o cheiro da pólvora...

Espero suportar o calor da refrega, até a próxima catarse...




OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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