segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

(2013/112) Re-significar... Não contem comigo.

Re-significar igreja...

Re-significar fé...

Re-significar missão...

Não é o que faço.

O que faço é criticar o jogo inteiro.

Só há sentido em re-significar, quando você está preso - então, para fugir da realidade, você finge que ela é outra coisa, como em A Vida é Bela...

Mas, se estamos livres, não faz sentido tomar palavras usadas em projetos de poder e dar novos sentidos a elas, porque o jogo que elas jogavam há de se manter, no fundo...

Para uma situação nova, para relações novas, novos jogos e novas palavras.

Há muita palavra antiga, re-significada, que, na prática, não mudou a realidade, só deu uma nova narrativa para a velha realidade.

Acredito que a sociedade atual é completamente outra em relação à sociedade pré-moderna, quero dizer, pré-republicana, pré-laica, pré-democrática.

Não acredito que haja muitas palavras-de-ordem daquele mundo que, mesmo re-significadas, tenham proveito para levar a termo o projeto dessa sociedade humana, construída por nós, roubada de Deus.

É um delírio meu?






OSVALDO LUIZ RIBEIRO

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Sobre ombros de gigantes


 

Arquivos de Peroratio