domingo, 12 de agosto de 2012

(2012/622) A vida é, por isso mesmo morte - ou: dirão que é a modernidade...

1. Invention of Love. O curta é tocante. Belo, sentimental e profundo. Eu ia chamar o post de "É a sua Tese, Jimmy?", e talvez Jimmy me diga que, de certa forma, sim...


2. Mas isso depende de como vamos "ver" o curta...

3. Num aspecto, é a constatação de que a vida é morrer, e que a dor da perda é, necessariamente, parte da vida - nunca substituiremos isso, ainda que, eventualmente, alonguemos a distância entre a alegria e a dor da perda definitiva. Mas a perda virá, cedo ou tarde, ela e a sua foice...

4. Alguém todavia, observará o mundo de máquinas que povoa o filme de Andrey Shushkov, e danará a expedir bulas condenatória à modernidade. Olhará para as máquinas, condenando-as, e ele mesmo deixará de ver que os personagens centrais não são máquinas, estão vivos, amam-se e morrem, inelutavelmente...




OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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