quarta-feira, 26 de maio de 2010

(2010/393) Ideologia confessada, apoiada e degustada


1. Quando me refiro à "mídia", e o faço sem qualificações positivas, estou me referindo a um conjunto evidentemente majoritário da mídia brasileira que, por força de seus próprios interesses, aliada à elite de direita, reacionária e subserviente a interesses oligárqucos do Primeiro Mundo, desqualifica sistematicamente tudo que vem da esquerda, e, principalmente, o que vem do expoente máximo da esquerda atual, Lula, de quem elas, mídia e elite, têm profunda, profundíssima, avassaladoríssima inveja, despeito mortal, ódio visceral, não apenas de classe, mas por força de uma vaidade incontida e ferida pelo sucesso estrondoso e inexorável do operário presidente... Dessa mídia, quero distância. Dessa elite, quilômetros.

2. Mas há uma mídia de esquerda. Dessa, gosto. Essa, leio. E há alguns textos muito bons - confesso minha ideologia -, a respeito do "caso" Irã, onde e quando a diplomacia brasileira logrou facultar a viabilidade de acordo nuclear entre o Irã e o Ocidente. São eles de Mino Carta (via PHA, com uma foto deplorável de FHC e Bill Clinton, inusitada para mim, e reveladora, para todos), José Luís Fiori e Mauro Santayana, que podem ser lidos, clicando sobre o nome dos articulistas. O de José Luís Fiori é particularmente recomendável. Há uma ironia deliciosa em relação a O Globo, bem merecida, muito bem merecida. Lê-los é, em face da mídia entreguista, lavar a alma, e sentir que não se está sozinho na "louvação" aos feitos brasileiros de Lula, operário e presidente.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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