Curioso como consideram minhas palavras fortes. Sempre, invariavelmente, aqueles que criticam meu tom apontam a sua dureza...
Penso aqui em duas coisas: a dureza que eu uso não é nem a metade da dos bons profetas bíblicos e não chega a ser nem 1/10 da dureza com que os púlpitos condenam aqueles que consideram pecadores - inclusive ao inferno...
Sempre pesos e medidas. Sempre aquela máxima: para nós, tudo, todo direito, para os outros nada...
Não condeno ninguém, não sentencio ninguém - mas denuncio, como tantos (nisso, não estou só) o estado de sub-cidadania em que colocamos as pessoas, quando lhes roubamos o direito constitucional de portar-se criticamente.
Não trabalho para a religião nem para religiosos: trabalho para o país - educação cidadã crítica.
II
Meus amigos e meus "amigos" devem ter alguma boa dor de cabeça.
Minhas críticas à religião são diretas, pesadas, gerais - tanto aos desmandos e intolerâncias, quanto à ética, até a condição de alienação programática, no lado epistemológico.
Alguns aguentam firme. Mas guardam no fígado. Aí, aproveitam uma oportunidade para devolver o troco.
Eu lamento que a crítica à religião ofenda a profissionais religiosos. Os mesmos, aliás, que fazem crítica à política profissional.
Melhor seria que, diante de minha crítica, apontassem o erro que cometo, ali, específico. Ou que fizessem uma auto-análise e constatassem que estão entre as exceções que costumo registrar - quase sempre.
Reclamar de minha crítica é tolice. Dizer-me chato, é infantilidade.
Não critico diretamente ninguém. Não critico CPF - quando o faço, é com o nome escrito, endereço em azul. O que critico é o que já cansei de falar - o aproveitamento mesquinho da fé das pessoas e a condição de alienação da fé.
É seu caso?
Segura o tranco.
Não é?
Toca teu barco.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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