Entendam-me:
a) não quero estar diante de alguém que não admite a hipótese de estar errado - é um soberbo idiota (incluídos, aí, religiosos de toda sorte, mas me refiro, aqui, a acadêmicos, especificamente):
b) mas, da mesma forma, não quero estar diante de alguém que não admita estar certo...
Por isso, não tenho ouvidos para a ladainha pós-moderna do nem-eu-nem-tu, sei-lá,vai-que-é, essa coisa sem recheio, sem ar, sem vácuo, sem água, sem terra, esse nada, com que não se pode olhar no olho do sujeito, porque ele se esconde dentro de uma retórica pseudo-humilde...
O pós-moderno é alguém que foge e deixa na rua um boneco de ventríloquo por meio do qual ele finge não falar...
Não gosto de pós-modernos (nesse sentido). Gosto de ver a cara das pessoas: que se arrisquem, na carne e no sangue, a dizer o que pensam, a defender suas ideias, sempre dispostos a ganhar ou a perder como parte do mesmo jogo.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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