2. A "Sabedoria" "é um eflúvio do poder de Deus, / uma emanação puríssima da glória do Onipotente" (Sabedoria 7,25). "Ela é um reflexo da luz eterna", a Sabedoria (7,26a). "Ela é mais bela que o sol, / supera todas as constelações; / comparada à luz do dia sai ganhando, / pois a luz cede lugar à noite, / ao passo que sobre a Sabedoria não prevalece o mal" (7,29-30). "A união com Deus realça sua nobre origem" (8,3).
3. A Sabedoria é a luz, reflexo do próprio Deus - é um dos temas de Sabedoria.
4. O tema volta em Eclesiástico 24 e, agora, todos os "motivos" que se repetirão em João 1 podem ser reunidos - Sabedoria é Palavra que sai da boca do Altíssimo (Eclo 24,3), que é uma "emanação de Deus" (Sb 7,25) e unida a Deus (Sb 8,3), reflexo da luz eterna (Sb 7,26), que cria todas as coisas (Sb 8,3), que arma a sua tenda em Jacó (Eclo 24,8). Todos motivos que se encontram em João 1. Sem exceção.
5. Mas interessa-me a luz...
6. Eclesiástico, depois do longo discurso teológico sobre a Sabedoria-Palavra, que encarna em Jacó, que arma a sua tenda no meio do seu povo, afirma, categoricamente: "Tudo isto é o Livro da Aliança do Deus Altíssimo, a Lei que Moisés Promulgou" (Eclo 24,25)... A Lei. De Moisés. A Lei de Moisés. Ela é a Sabedoria, a luz eterna de Deus...
7. A comunidade joanina ouviu essa teologia a vida inteira. Eram da sinagoga os seus componentes. Sabiam quem era a Palavra encarnada, a luz verdadeira - era a Torá...
8. Mas, um dia, aderiram ao messias Jesus.
9. Essa adesão foi causa de conflitos com a sinagoga. Por conta dos conflitos, acabaram sendo expulsos da sinagoga. Levaram consigo o que ouviram a vida toda...
10. E, então, cooptaram o discurso.
11. Tudo o que, a vida inteira, ouviram a respeito da Torá, trataram de tomar e aplicar a Jesus.
12. Isso precisamente é João 1,1-18. Nenhuma novidade aí. Há uma Palavra. Ela é a luz. Ela encarna no meio do povo. Ela criou todas as coisas. Ela é um reflexo de Deus. Ela estava com Deus. Apenas uma novidade: a polêmica - não, ela não é a Torá de Moisés coisa nenhuma. Ela é Jesus...
13. Jesus é a luz verdadeira...
14. A Torá é a falsa...
4. O tema volta em Eclesiástico 24 e, agora, todos os "motivos" que se repetirão em João 1 podem ser reunidos - Sabedoria é Palavra que sai da boca do Altíssimo (Eclo 24,3), que é uma "emanação de Deus" (Sb 7,25) e unida a Deus (Sb 8,3), reflexo da luz eterna (Sb 7,26), que cria todas as coisas (Sb 8,3), que arma a sua tenda em Jacó (Eclo 24,8). Todos motivos que se encontram em João 1. Sem exceção.
5. Mas interessa-me a luz...
6. Eclesiástico, depois do longo discurso teológico sobre a Sabedoria-Palavra, que encarna em Jacó, que arma a sua tenda no meio do seu povo, afirma, categoricamente: "Tudo isto é o Livro da Aliança do Deus Altíssimo, a Lei que Moisés Promulgou" (Eclo 24,25)... A Lei. De Moisés. A Lei de Moisés. Ela é a Sabedoria, a luz eterna de Deus...
7. A comunidade joanina ouviu essa teologia a vida inteira. Eram da sinagoga os seus componentes. Sabiam quem era a Palavra encarnada, a luz verdadeira - era a Torá...
8. Mas, um dia, aderiram ao messias Jesus.
9. Essa adesão foi causa de conflitos com a sinagoga. Por conta dos conflitos, acabaram sendo expulsos da sinagoga. Levaram consigo o que ouviram a vida toda...
10. E, então, cooptaram o discurso.
11. Tudo o que, a vida inteira, ouviram a respeito da Torá, trataram de tomar e aplicar a Jesus.
12. Isso precisamente é João 1,1-18. Nenhuma novidade aí. Há uma Palavra. Ela é a luz. Ela encarna no meio do povo. Ela criou todas as coisas. Ela é um reflexo de Deus. Ela estava com Deus. Apenas uma novidade: a polêmica - não, ela não é a Torá de Moisés coisa nenhuma. Ela é Jesus...
13. Jesus é a luz verdadeira...
14. A Torá é a falsa...
15. Polêmica... Discórdia. "Furto santo". Negação, cooptação, criatividade...
16. O restante é Niceia...
16. O restante é Niceia...
17. Não precisam crer em mim. Como podem ver pelo caso comunidade joanina versus sinagoga, a fé cega. Mas poderiam refletir a respeito...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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