domingo, 20 de maio de 2012

(2012/450) Sobre cláusulas pétreas


1. Caminhava pela estrada da vida e, súbito, deparei-me, tropeçando, com uma cláusula pétrea.

2. Abaixei-me, peguei-a com as mãos e lancei-a para longe.

3. Cláusulas pétreas... faz-me rir!

4. Só há uma: morrerás. Essa (ainda) não dá para lançar para fora da estrada...

5. As outras, todas, dá.



OSVALDO LUIZ RIBEIRO

Um comentário:

Debbie Seravat disse...

Gosto dessa sua face poética. Verdadeiramente belo o seu poema.

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