1. Cuidado para não queimar a mão, de tão quente - acaba de sair meu artigo “Este é o rei dos judeus” – o título “filho do homem” na camada histórico-traditiva pré-pascoal como referência à tradição veterotestamentária do rei na Revista Jesus Histórico e sua Recepção (IFCS/UFRJ), onde tenho publicado algumas contribuições. Dessa vez, atrevi-me a defender a hipótese de que o título Filho do Homem auto-aplicado a Jesus de Nazaré referia-se à sua propositura ao "trono" dos judeus, razão pela qual acabou sendo por isso acusado e morto por mãos romanas. Até onde pude investigar, trata-se da primeira defesa da tese - mas como há milhares de textos no mundo, ou não disponíveis na Net ou até disponíveis, mas em línguas não acessíveis, e dado que a tese me parece tão óbvia, é melhor trabalharmos com a hipótese de que ela já tenha sido alhures defendida, conquanto disso estejamos desinformados.
2. Alguém acusará o artigo de estar contaminado tanto por minha "excessiva carga ideológica", quanto pela minha "neurose" de ver o "rei" em Gn 1,1-2,4a. Pode ser... É ler o texto, analisá-lo imparcialmente, e tirar suas próprias conclusões.
3. Já publiquei na Revista Jesus Histórico: Das Bodas de Caná – uma aproximação à luz do Prólogo de João e É a Tradição que os cega! – intertextualidade programática entre Jo 5,1-18 e Jo 9 como retórica apologética joanina.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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