quinta-feira, 25 de novembro de 2010

(2010/579) Geni e o Zepelim, na versão profunda de Maria Eugênia


1. Chico está na moda - novidade! Parece que a Veja está à caça daquele que esculhambou a mídia - e a Veja está no saco -, durante o encontro de Dilma Rousseff com os intelectuais: falam grosso com a Bolívia e fino com os Estados Unidos, ele disse... Mas Chico é maior do que isso tudo, e, do que a Veja, nem se fala. Encontrei uma versão de Geni e o Zepelim, executada de modo profundo pela cantora goiana Maria Eugênia. A versão original de Chico é, igualmente, bela. Maria Eugênia põe-se como mulher nessa canção...











2. Geni é um hino à hipocrisia - um hino ao pecado mais comum da civilização e de sua alma de mitos cravejada, a religião - tão somente quando a alma humana é maior do que a própria religião, quando a alma humana supera as amarras, as algemas, os grilhões do cárcere sistêmico da religião, é que ela, a religião, alcança a condição de fazer da humanidade uma espécie melhorada. Se, todavia, a religião se sobrepõe à alma humana, ao corpo da gente, ela então converte-nos em criaturas ainda piores do que os bichos dos pântanos. Não é a religião que melhora o homem, mas ao contrário. Sem humanismo, os deuses são antropófagos - todos... Alguns os comem crus, outros, bem passados...








OSVALDO LUIZ RIBEIRO

Um comentário:

Thiago Barbosa disse...

Pena que esta goiana ainda não tenha "emplacado" no eixo "rio-sampa". Este show é um primor. Valeria a pena que mais pesoas pudessem conferir ao vivo...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Sobre ombros de gigantes


 

Arquivos de Peroratio