1. Um texto que convida à reflexão por parte de Universidades e Faculdades quanto à sua ostentação de "pompa" e "rito". Não diria que a excelência acadêmica necessite suprimir a "formalidade". Confesso que gosto do "rito" acadêmico. Mas a pompa, sem a excelência, é com efeito, recriminável. Em se tratando de Universidades (ou Faculdades), é um deboche.
Becas, borlas e jabôs
Naomar de Ameida FilhoNaomar de Almeida Filho, 57, doutor em epidemiologia, pesquisador 1-A do CNPq, é reitor da UFBA (Universidade Federal da Bahia) e autor, com Boaventura de Sousa Santos, de "A Universidade do Século XXI: Para uma Universidade Nova" (Almedina, 2009).
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
2 comentários:
Ouvi de uma professora que os nossos reitores são chamados de "magníficos" porque representam todo o conhecimento reunido em uma universidade. Talvez seja por isso, também, que adotem a cor branca - e, quem sabe, os reitores da Universidade de Coimbra também podem seguir um raciocínio parecido: se desfazem dos símbolos particulares para representar melhor o todo.
Concordo que, no final, o que vale é a excelência do ensino e a capacidade de expandir o conhecimento, mas gosto dos símbolos e do ritual acadêmico...
Sim, sim. Como eu disse, eu também. Mas digamos que eles devem ser a cereja do bolo... O problema é quando só tem a cereja...
Postar um comentário