quinta-feira, 26 de março de 2015

(2015/331) Papo reto sobre imagens religiosas

Para você que é crente evangélico e protestante e até para você que é tillichiano: a ideia de Deus na sua cabeça, mesmo se tomada como "símbolo" (do que, mesmo?, símbolo do que, cara pálida?) é um "ídolo" igualzinho aos de barro, pedra, ferro, gesso, ferro, ouro, prata, madeira... Seja a ideia, seja a estátua, são a mesma coisa: conceitos-coisas-seres que a cultura inventa e que instrumentaliza em ritos mágicos, teológicos, semânticos. Quando você fecha os olhos e ora, dirige-se a um ídolo de pensamento, da mesmíssima forma quando alguém se ajoelha diante de uma imagem. Não tem diferença nenhuma. Quem lhe ensinou que tem, mentiu. Ou era ignorante.

Logo, não seja ignorante, mau, estúpido. Não olhe para uma imagem como se aquilo fosse um horror, ao mesmo tempo e que fecha os olhos e balbucia um "meu Deus". Cresça. Amadureça. Des-ignorantize-se. Torne-se uma pessoa madura e boa.










OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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