sexta-feira, 14 de junho de 2013

(2013/592) Por que não dou ouvidos a teólogos clássicos, crentes e pastores

O que um teólogo clássico, um crente, um pastor, têm a me ensinar?

Nada.

Quanto de nada?

Nada menos alguma coisa ainda...

Se eles tratam a religião dos outros e os deuses dos outros como mito e mentira, engano e falsidade, mas à sua religião e ao seu deus tratam como verdade, que ética têm?

Nenhuma.

Não aplicam a si o que aplicam aos outros.

Logo, eles mesmos não seguem a ética que ensinam.

Estou plenamente justificado em considerá-los troncos ocos.

Se ele quer levar seu deus a sério, deve levar a sério o deus dos doutros. E se vai levar a sua religião a sério, deve levar a sério a religião dos outros.

Por outro lado, se vai tratar como mito e fantasia a religião e o deus dos outros, pois então que aplique também ao seu deus e à sua religião os mesmos predicados.

Se eu sou doido?

Não acho. Acho mais e que não sou cínico.





OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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