sábado, 15 de junho de 2013

(2013/593) Tudo que o homem faz ele inventou - e não há padrão algum com que medir sua invenção


Desconsidere-se o ato de comer, de beber, de copular, de suar, de defecar, urinar e expelir gases, de espirrar e escarrar, de chorar - de rir? Excetuando-se todas essas funções bio-somáticas, tudo o mais que o homem faz é invenção dele.

E mais, é invenção sem modelo - invenção histórica e ecossistêmica.

Não há modelo, não há padrão, não há telos que não a construção auto-eco-situada. Não é nem a pura inventividade humana, nem a pura concentração de exigências ecossistêmicas - é o resultado dinâmico e aleatório da interação entre as exigências ecossistêmicas e a inventividade humana.

Quando pretende divinizar processos e práticas, a teologia comete mais um dos seus muitos crimes - dessa vez, contra o conhecimento e, em última análise, a política.





OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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