Penso que o que se faz com os autores clássicos, mais ou menos velhos, é usá-los - da mesma forma como se usam os autores bíblicos. Quero dizer com usar o processo de pôr o autor a nosso serviço - independentemente do que eles disseram. O século XX me parece o século da alegoria - traduzida em "guinada linguística", depois de uma co-irmã "guinada hermenêutica" - possíveis candidatos, também, a termos-úteis...
Aí, vem um autor como Losurdo e desmonta tudo, não deixa pedra sobre pedra, utilizando-se também dos diários dos autores usados e abusados - estuprados pela boa intenção político-filosófica dos neo-teólogos.
"Fundamentalista!", gritam... "Positivista", esbravejam - da mesma forma como grita "herege!" o congresso dos sacerdotes...
Cá entre nós: se não sabem ler, deviam trocar de profissão; se sabem, e fazem o que fazem, bem, que diremos sobre isso?
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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Peroratio.