Um duende cuja função é a de pôr poeira nas seções superiores dos rodapés e que o faz com tamanha racionalidade e eficiência, especialmente no esconder-se de nós e de nossos cães, é um exemplo de tipo ideal?
Vejam que, com esse exemplo eu quero apenas chamar a atenção para o fato de que se espera dele uma "compreensão" não-causal, mas uma compreensão compreensiva apenas do... do que mesmo?
Lembrem-se, ainda, de que não há exemplos de tipos ideais - porque eles não se deduzem nem induzem da realidade - são apenas instrumentos de compreensão compreensiva, por favor...
No exemplo não exemplificável com que tentei exemplificar o tipo ideal, servi-me da criatura que a mitologia nórdica emprega com muita propriedade - personagem - e o fato de acumular-se poeira em nossos rodapés - função. Assim, criei o tipo ideal do duende que acumula poeira em nossos rodapés...
É uma forma de lidar com o fato de que há poeira lá...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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